DA REDAÇÃO
Neste período de pré-eleição, os bastidores pegam fogo também no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os desembargadores devem eleger para o próximo biênio a nova direção da Corte. A eleição passa a ser direta, ou seja, qualquer desembargador pode ser candidato, independente da antiguidade, e ocupar um cargo de direção, como de presidente.A disputa está mais acirrada entre os desembargadores Carlos Alberto da Rocha, presidente da AMAM, e o Corregedor do TJ/MT, Sebastião Barbosa.
Por fora, a expectativa é de que o também desembargador Paulo da Cunha, possa ser a surpresa. Cunha já poderia ser considerado o próximo presidente do Tribunal, por ser o mais antigo, como era feita até a última eleição que conduziu o atual presidente, Orlando Perri.Mas, para cerca de 500 servidores do TJ/MT, a ideia de ter Paulo da Cunha como presidente é vista com muito temor, já que esses funcionários, que são efetivos, tiveram o cargo incorporado, ou seja, vários benefícios agrupados no salário, porém após o fim da lei que previa esse critério.
Para muitos, Paulo da Cunha tem a visão de que esse ato de incorporação é considerado nulo. Com isso, o salário desses servidores teria uma redução drástica. Ao mesmo tempo que muitos acham que pode ser ruim, outros acreditam que a condução de Cunha possa ser boa. Como servidor não vota, o clima é tenso no TJ/MT, sendo até ‘fichinha’ as eleições para o governo do estado.
