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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

24 de Outubro de 2014, 09h:55 - A | A

POLÍTICA / CONTRATOS SUSPEITOS

Deputados retiram assinaturas e CPIs Bom Futuro, Trimec e Nhambiquaras devem ser engavetadas

Para ser instalada na Casa cada CPI deve ter a assinatura de pelo menos oito deputados. Além disso, outro entrave para a instalação das mesmas ainda este ano é o curto prazo disponível para a investigação dos casos.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), revelou à imprensa, nesta quinta-feira (23), que os deputados estariam retirando suas assinaturas das três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), que foram apresentadas, na última semana, para entrar na pauta de votação da Casa.

O motivo da retirada é por causa do pouco tempo que teriam para fazer as investigações, já que faltam apenas dois meses para o fim do legislativo. Com isso, as mesmas provavelmente devem ser “engavetadas” até o próximo ano.

“A maioria dos deputados está retirando as assinaturas. Agora, só vou poder instalar se confirmar assinatura, e se houver tempo hábil”, declarou o presidente.

As CPIs que aguardam para entrar em pauta são: Bom Futuro, apresentada pelo deputado José Riva (PSD) contra o maior produtor de soja Eraí Maggi (PP), da Trimec, requerida pelo deputado Ademir Bruneto (PT) para investigar os contratos da empreiteira com o governo do Estado e a CPI da Nhambiquaras, requerida pelo deputado Walter Rabelo (PSD) também para investigar contratos entre o governo e a empreiteira, que tem como um dos proprietários o deputado eleito Eduardo Botelho (PSB).

Para ser instalada na Casa, cada CPI deve ter a assinatura de pelo menos oito deputados, ou seja um terço do Parlamento. A reunião do Colégio de Líderes, que ocorre na próxima terça-feira (28), deve definir se as Comissões serão ou não aceitas ainda em 2014.

Em suas declarações, Romoaldo deixou claro que seria contra a instalação das CPIs nesse momento porque as mesmas, segundo ele, poderiam atrapalhar os trabalhos da Casa, que debate no fim deste ano a implantação do MT Prev, assim como a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o orçamento de 2015.

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