EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTERMT
O juiz substituto da Comarca de Peixoto de Azevedo, João Zibordi Lara, manteve a prisão de Inês Gemilaki após ela passar por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (24). Conforme a decisão, ela permanecerá presa até que outro pedido de prisão preventiva, em outro processo, seja analisado pela justiça.
Inês, ao lado do filho, o médico Bruno Gemilaki, e do cunhado Eder Gonçalves, invadiram uma confraternização no domingo (21) e atiraram contra os presentes. O alvo seria um garimpeiro conhecido como Polaco, que não foi atingido.
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Ao invés disso, o trio matou Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos, sendo o sogro do garimpeiro e um pioneiro da cidade. Ambos não teriam envolvimento nenhum com a briga entre os atiradores e o alvo. Um padre também foi baleado, mas não corre risco de morte.
O motivo do ataque seria uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil. Inês e o filho não teriam aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que alugava e decidiram acionar a vítima na Justiça, mas devido à demora para uma decisão, optaram por matar Polaco.
Inês, Bruno, Eder e Márcio Ferreira Gonçalves (marido de Inês) fugiram, mas foram presos na terça (23).