Juiz manda que médico que matou dois fique em cela separada e tenha atendimento psicológico

Reprodução

Bruno Gemilaki foi preso em Peixoto de Azevedo

RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT

O médico Bruno Gemilaki, que foi preso por invadir uma casa no último domingo (21) e matar dois homens e ferir um padre, ficará em cela separada dos demais presos. Ele passou por audiência de custódia na quarta-feira (24) e o pedido foi deferido pelo juiz substituto plantonista da Comarca de Peixoto de Azevedo (a 671 km de Cuiabá).

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Além  disso, o magistrado determinou que o médico passe por avaliação psicológica na unidade prisional.

"Quanto ao pedido do custodiado ficar separados dos demais presos, defiro. [...] No mais, em que pese a ausência de documentos comprobatórios da saúde psíquica do custodiado, determino que a Unidade Prisional providencie o atendimento adequado, em especial ao estado psicológico do preso", destaca trecho da decisão do magistrado.

Bruno e a mãe dele, Inês Gemilaki, promoveram uma tentativa de chacina no fim de semana. Armado com uma espingarda calibre 12, ele disparou contra um grupo de pessoas presente na residência. Dois homens, Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos, morreram e um padre ficou ferido.

As cenas da invasão repercutiram durante toda a semana. Além de mãe e filho, também foram presos na terça-feira (23), o marido e o cunhado de Inês, Márcio Gonçalves e Eder Gonçalves respecticvamente, por participação no crime. 

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