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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

31 de Outubro de 2014, 22h:58 - A | A

POLÍCIA / MORTAS A PAULADAS

Faltando 13 dias para expirar prisão temporária, DHPP acredita no indiciamento de suspeito

Anaíde disse que após a prisão de Diego, realizou novas oitivas, ouvindo outras testemunhas, que segundo ela, deram informações relevantes sobre o caso, podendo assim indiciar o acusado.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Faltando 13 dias para expirar o prazo da prisão temporária contra Diego José da Silva, de 20 anos, principal suspeito de ter matado a pauladas a ex-namorada Poliana Araújo Alves, de 14 anos, e a amiga dela, Luzinete Rodrigues, de 16 anos, a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua reunindo provas para poder pedir a prisão definitiva do acusado.

Ao RepórterMT, Anaíde disse que após a prisão de Diego, realizou novas oitivas, ouvindo outras testemunhas, que segundo ela, deram informações relevantes sobre o caso, podendo assim indiciar o acusado.

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A delegada ainda explicou que no início da semana o caso já pode ser definido. Já que os laudos de alcoolemia, conjunção carnal e toxicológico já devem ser concluídos pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), podendo assim apontar a participação de Diego no crime.

No entanto, caso o prazo da prisão se expire, sem o indiciamento, Anaíde pode pedir a prorrogação para mais 30 dias. Diego está preso em uma cela da Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos), em Cuiabá.

SUPOSTO ASSASSINO

Diego foi preso no dia 13 de outubro, após tentar atrapalhar as investigações do caso, tentando apontar outros possíveis autores do duplo homicídio, e de divulgar várias informações falsas, nos dois depoimentos que prestou na DHPP.  Além de enviar várias mensagens no celular das meninas as ameaçando de morte. As ameaças por causa de ciúme ele confessou, mas negou os assassinatos.

O CRIME

As meninas foram mortas na casa de uma delas, no bairro Jardim Umuarama II, na capital, depois de saírem de um bar onde comemoravam o aniversário da mãe de Poliana. Elas disseram, segundo as mães, que estavam suadas e iam tomar banho. A Polícia levantou a hipótese de que as duas estariam fazendo sexo no sofá da casa no momento em que foram surpreendidas e mortas. 

As mães, no entanto, negaram que as duas fossem lésbicas e informaram em entrevista ao RepórterMT, que as meninas cresceram juntas e costumavam tomar banho em dupla, desde criança.

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