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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

18 de Novembro de 2014, 15h:09 - A | A

POLÍCIA / EFEITO CAMALEÃO

Durante mandado de busca e apreensão, Gaeco encontra arsenal de arma e prende irmão de Walace

Os policiais ainda estão verificando os calibres das armas para saber se não tem nenhum armamento que seja de uso restrito. Em seguida, o delegado plantonista deve autuar Josias por porte ilegal de arma de fogo.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O médico e empresário Josias Guimarães, irmão do prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), foi preso com várias armas de fogo em casa, no fim da manhã desta terça-feira (18).

A prisão foi feita por homens do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (GAECO) que cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de Josias, em razão da operação Camaleão. A ação policial tenta descobrir fraude na empresa Carneiro & Carvalho que tem contrato de R$ 10,5 milhões com o município.

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Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual (MPE), Josias não tinha registro das armas. Por isso, foi deito e encaminhado à Central de Flagrantes do município, para confeccionar o Boletim de Ocorrência. 

Um policial civil disse ao RepórteMT, que foram apreendidos uma pistola, dois revólveres, quatro espingardas, uma garrucha e várias municões. No momento, os policiais ainda estão verificando os calibres das armas para saber se não tem nenhum armamento que seja de uso restrito. Em seguida, o delegado plantonista deve autuar Josias por porte ilegal de arma de fogo.

‘CAMALEÃO’

A investigação contra a empresa, segundo o prefeito, ocorreu porque a mesma, que antes vendia roupas e sapatos, participou da licitação da prefeitura incluindo na razão social o setor de reforma e construção.

Por causa disso, o Gaeco fez uma varredura no prédio da prefeitura com mandados de busca e apreensão. Além do gabinete de Walace, as secretarias de Educação, Promoção Social e Infraestrutura e o setor de Licitações foram vasculhados.

Segundo Walace, há dois meses, o Tribunal de Contas da União (TCU), já teria suspeitado do caso. O órgão enviou uma notificação exigindo que a Prefeitura paralisasse todo o pagamento e as ordens de serviços que já estavam em andamentos. 

“Dos R$ 10 milhões do contrato, mais de R$ 4.000.000,00 já teriam sido pagos a empresa, que vinha realizando reformas em várias secretarias e adequações nos canteiros centrais da cidade. Em seguida, abrimos um processo investigativo sobre a empresa. Chamei todos os técnicos que estavam envolvidos no certame e, ouvindo todos, constatamos que não há nenhum indício de fraude ou direcionamento”, explicou Walace.

 

 

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