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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

23 de Outubro de 2014, 21h:39 - A | A

POLÍCIA / IMPEDIU ESTUPRO DE NETAS

Assassinos de sargento seguem foragidos; suspeitos são apontados, mas liberados por falta de provas

Delegado disse que mesmo sendo liberadas, essas três pessoas ouvidas na DHPP terão que apresentar álibi, comprovando onde estavam no momento que ocorreu o assassinato de Paulo.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Quase 10 dias depois do assassinato do sargento do Exército Brasileiro, Paulo de Souza Nunes, de 68 anos, que levou um tiro no peito, ao impedir que as duas netas fossem estupradas por dois bandidos, o delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, ainda não conseguiu apontar a identidade deles. Os criminosos usavam capacetes no momento do crime.

O homicídio ocorreu na residência da vítima, no bairro Goiabeiras, região de classe média de Cuiabá, por volta das 20h30.

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Ao RepórterMT, na tarde desta quinta-feira (23), o delegado afirmou que uma pessoa não identificada, apontou a identidade de três pessoas acusadas de ter participado do crime, além da localização delas. Com isso, policiais civis da DHPP iniciaram diligências até os possíveis suspeitos.

“Localizamos eles (pessoas indicadas na denúncia anônima) em um bairro de Várzea Grande, e os levamos até a delegacia para prestar depoimento. No entanto, não conseguimos achar nenhum indício que esses suspeitos pudessem ter participado do crime. Como não tinha nenhum mandado de prisão contra eles, tivemos que libera-los”, destacou.

Segundo o delegado, mesmo sendo liberadas, essas três pessoas ouvidas na DHPP terão que apresentar álibi, comprovando onde estavam no momento que ocorreu o assassinato de Paulo.

Walfrido ainda afirmou que a Polícia tem outras pistas que pode levar até os autores do crime, mas segundo ele, não pode divulga-las para não atrapalhar nas investigações.

Já sobre imagens do circuito externo de uma residência ao lado da casa da vítima, Walfrido explicou que as imagens mostram dois homens passando em uma moto. No entanto, não se sabe se tratam dos assassinos. “As investigações seguem sem data para terminar”, finalizou.

O CRIME

Por volta das 20h30, as duas netas do sargento, uma de 12 e outra de 18 anos, estavam saindo da casa, quando foram abordadas pelos criminosos. Os bandidos obrigaram as duas a retornarem para a casa e mandaram que as meninas tirassem a roupa.

No mesmo momento, Paulo entrou na casa e flagrou a ação. Ele pegou um facão e correu na direção dos bandidos, dando um golpe na mão de um deles. Em seguida, foi baleado no peito.

Após o tiro, os bandidos pegaram os aparelhos celulares das meninas e fugiram em uma moto preta, estacionada na frente da residência. 

As meninas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas quando a equipe chegou no local o militar já estava morto.  

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