FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O empresário e garimpeiro Enerci Afonso Lavall, o “Polaco”, principal alvo da fazendeira Inês Gemilaki e do médico Bruno Gemilaki, afirmou que foi um “milagre de Deus” ele ter sobrevivido ao ataque de mãe e filho, no último domingo (21), em Peixoto de Azevedo (630 km de Cuiabá).
Armados, Inês e Bruno invadiram a casa de Polaco, mataram duas pessoas e deixaram um padre ferido. O dono da casa só não morreu porque a arma da fazendeira falhou.
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"Eu vi eles chegando, com as armas, e me abaixei porque o filho dela estava atirando com a espingarda. Deitei no chão, próximo ao sofá [...] Ela atirou, mas o revólver falhou. Eu escuto até hoje o barulho da arma no meu ouvido”, disse Polaco em entrevista ao programa Balanço Geral, nesta sexta-feira (26).
"Eu escuto até hoje o barulho da arma no meu ouvido"
“Ela atirou três vezes e não funcionou. Quando ela sai da casa, ela atira nas câmeras, a arma volta a funcionar. Acredito que não morri por milagre de Deus”, completou.
Polaco diz ainda que Inês tinha um débito de R$ 61 mil com ele, por ter alugado um imóvel e não ter quitado o aluguel e nem ter arrumado os estragos deixados por ela.
“Ela nem devolveu a chave para mim, deixou com um vizinho. Ela nos bloqueou no telefone e disse que não era com ela”, destacou o empresário.
Inês alegou à polícia que estava sendo ameaçada por Polaco. Ele nega as acusações.
Além de mãe e filho, também participaram do crime os irmãos Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues, marido e cunhado de Inês, respectivamente.
Os quatro foram presos na terça-feira (23).
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