DA REDAÇÃO
Novamente a investigação sobre a morte do ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Marchetti, aponta para crime passional. Esta é a segunda investigação sobre o caso, já que na primeira, o Ministério Público do Estado não concordou com o final do levantamento, que apontou o mesmo indício de crime. Mesmo reforçando a tese de passional, a morte de Marchetti, para muitos, ainda é vista de outra forma, já que o ex-secretário é envolvido num dos mais obscuros escândalos do governo Blairo Maggi (PR), que foi a compra superfaturada de mais de 700 maquinários para prefeituras do Estado. Marchetti foi condenado pela Justiça Federal por ato de improbidade administrativa. Blairo Maggi, então governador à época, foi inocentado das acusações. Sobre o assassinato de Marchetti, o delegado da Delegacia Municipal de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá), Marcel Gomes, terminou o inquérito criminal do assassinato do ex-secretário de Infraestrutura, Vilceu Marchetti, e manteve as autuações contra o caseiro, Anastácio Mafafron, por homicídio doloso, praticado por motivo passional. O réu confessou ter matado a vítima com três tiros, no quarto de uma fazenda, próxima ao município de Barão do Melgaçço (120 km da capital), na noite do dia 7 de julho deste ano, após ter flagrado Marchetti apalpando as nádegas da sua esposa.